Thierrie Magno

@psi.thierriemagno
Eternos são os laços que criamos n'alma
About Me
Amante da Literatura, caminho pela Psicanálise, pela Psicologia e pelo Amor.

terça-feira, 1 de outubro de 2013



#adoro
A Fotografia, antes de tudo, é um testemunho. Testemunhamos momentos únicos que não podem ser refeitos com a mesma perfeição da primeira vez. Quando se aponta a câmera, algo acontece: constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema, conta-se uma história.

Um significado para aquele que vê e um significado para aquele que fotografa; portanto a semântica do fotografar se torna infinitamente.

Uma escolha, sendo intencional ou não, é paradoxalmente consciente e inconsciente, pois ela emerge de todas as variedades do Belo.

O tema é o contexto. O Fotógrafo se insere  no ambiente ou insere o modelo no mesmo. O munda da fantasia se liberta, enquanto o ideal do momento se faz na interface

E depois de pronta, a história se cria ininterruptamente para cada testemunha, cada leitor, cada um. E o circulo se inicia novamente: para cada um um conto de fadas diferente...Cabe a nós, espectadores, o imenso desafio - e prazer - de lê-las.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013



“Um antropólogo fez uma brincadeira com crianças de uma tribo africana. Ele colocou um cesto cheio de frutas junto a uma árvore e disse para as crianças que o primeiro que chegasse junto a árvore ganharia todas as frutas. Dado o sinal, todas as crianças saíram ao mesmo tempo e de mãos dadas! Então sentaram-se juntas para aproveitar da recompensa. Quando o antropólogo perguntou porquê elas haviam agido dessa forma, sabendo que um entre eles poderia ter todos os frutos para si, eles responderam: Ubuntu, como um de nós pode ser feliz se todos os outros estiverem tristes?
UBUNTU na cultura Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos”

Unir-se, Extravasar-se, Gargalhar, Rir, Brincar, Amar, Sentir, Simpatizar: Alguns verbos que só são verdadeiramente significativos quanto estamos juntos de outros.

Cair, Chorar, Machucar, Entristecer-se: Verbos que só suportamos com a companhia do outro.

A realidade humana é composta de elementos diversos que interagem de formas singulares em incontáveis contextos, como podemos perceber no texto acima. As crianças dessa cultura aprenderam desde cedo que o mais importante é o bem coletivo, o que demonstra que a civilização é, de certa forma, evoluída na questão da solidariedade e do comprometimento com os relacionamentos.

Eles não estavam se importando com quem iria ganhar (como numa competição); eles se importaram, sim, com o fato de todos poderem ter a chance de desfrutar do prêmio - que eram Frutas! - e compartilhar com aqueles que amam.

Não há como definir essa atitude tão bela e desprendida com palavras...
Pelo menos, eu não consigo...

A palavra-chave para esta situação é acreditar!
Acreditar, pois Eles saíram da área de conforto, no momento que decidiram acreditar mutuamente que todos se juntariam para completar a prova e superar o obstáculo.
Não era apenas sobre participar. Era sobre participar com o outro, independente de qualquer coisa, qualquer prêmio.

Era sobre ser feliz ao lado do outro. Era o mais sublime tipo de amor vivido!

Era apenas amor!

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013




”Um menino entrou numa loja de animais e perguntou o preço dos filhotes: 
- Entre 300 e 500 reais, respondeu o dono. 
O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
 - Mas, eu só tenho 10 reais. Será que poderia ver os filhotes? 
O dono da loja chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando. O menino apontou o cachorrinho que mancava e perguntou:
 - o que é que há com ele?
 O dono da loja explicou que ele tinha um problema no quadril e andaria daquele jeito para sempre. O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar: 
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
 O dono da loja estranhou e falou: -Não, você não vai querer comprar esse. Mas se quiser ficar com ele, eu te dou de presente. O menino emudeceu… 
Olhou para o dono da loja e falou: 
- Eu não quero que você me dê, pois aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros. E eu vou pagar tudo. Na verdade, eu ofereço 10 reais agora e 1 real por mês, até completar o preço. 
Surpreso, o dono da loja falou: 
- Mas este cachorrinho nunca vai poder correr, pular e brincar com você… 
Sério, o menino levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar… 
- Veja, ele disse, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso".

Amar é lindo. Poderia terminar este post com essa frase e você concordaria comigo. Ela resume o texto, resume a nossa vida, nossas expectativas; enfim, resume tudo. Mas vamos mais além, um pouco mais além...
Vamos expandir esse amor. Vamos Elevá-lo a patamares sem fronteiras e sem o pequeno e velho preconceito. Vamos Máximizá-lo. Não, melhor, vamos Divinizá-lo!



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sábado, 10 de agosto de 2013






"A esposa do sargento-enfermeiro John Gebhardt, diz que toda a família desta criança foi executada. Os assassinos pretendiam também executá-la , a atingiram na cabeça...mas não conseguiram matá-la.
Ela foi tratada no Hospital de John, está se recuperando, mas ainda chora e geme muito. As enfermeiras dizem que John é o único que consegue acalmá-la. Assim, John passou as últimas 4 noites segurando-a ao colo na cadeira, enquanto os 2 dormiam. A menina tem se recuperado lentamente.
Eles tornaram-se verdadeiras "estrelas" da guerra.
John representa o que todo o mundo gostaria de fazer.
Isto, meus amigos, vale a pena partilhar com o mundo inteiro.
Vocês nunca vêem notícias destas na TV ou nos jornais, em geral.
Se achar legal, como eu achei, divulgue.
Acredito que todos precisamos ver que (também) existem estas realidades ... que pessoas como John fazem a diferença.
Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela..."


Esse texto e essa imagem acima foram postados, há algumas semanas, no meu Facebook e me fez parar para  filosofar pensar sobre o acontecido com a garota e sobre a frase final que tem uma valor moral grandioso.

A situação é dolorosa, constrangedora e empática.

Dolorosa porque Não há uma maneira fácil e padrão para se dizer a uma pobre e machucada criança que ela não possui mais família. Que seu lar desapareceu. Que Sua vidada, agora, deverá ser outra. E quando o fazemos, sentiremos a sua dor, seu desespero e, muitas vezes, sua revolta. Dói nela como dói em nós. Vai haver aquele momento que suas lágrimas serão indissociáveis das nossas...

Constrangedora pois haverá o momento em que essa garota terá que saber o que realmente aconteceu sobre a morte de seus familiares, suas causas e consequências. Pode ser uma notícia que vá fazê-la pensar muito sobre quem seu familiares eram e, principalmente, quem ela é.

Empática porque Tudo que acontecer a essa garota deve ser tratado como circunstancial e com o máximo de consideração possível. Ela é um ser humano, antes de qualquer julgamento sobre o acontecido, qualquer comentário da vida que ela e sua família levavam. Respeito é imperativo e muito agradável, acredite.

Então vêm eles. Primeiramente Deus que, em sua infinidade de amor, pôs na vida dessa garotinha essas pessoas, esses irmão que a "adotaram de coração". Que cuidarão dela até o ponto que o Governo e suas instituições lhes permitir. Porém, o carinho e o afeto que a menina e seus cuidadores sempre terão uns pelos outros estarão acima das leis, da distância e do tempo.

Podemos inferir que as dificuldades para esse bebê virão. Elas sempre vêm. Mas as velas de solidariedade, do compromisso estarão erguidas. Estarão direcionadas para a superação e para o bem estar dela. Não haverá como voltar e mudar seu passado, mas sim, haverá sempre formas de se mudar seu futuro - Parafraseando Chico Xavier.

No decorrer do tempo, haverá tanto amor e tanta esperança que o final da história será um Happy End!








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segunda-feira, 5 de agosto de 2013






"You gotta be brave 

Be brave until you bleed 
When life is holding your heart 
In a place that it don't want to be 
You've got a posh life 
Cause life is all you need 
We live a posh life 
The world says we're not brave until we bleed 
You gotta trust in the future of us, believe 
We live a posh life 
We're nothing but our love and our dreams 
We gotta trust in the future of us, believe 
We live a posh life, posh life 
Posh life"  - Lady Gaga 'Posh Life' 


Sair com os amigos: não tem preço! Parece um pouco clichê, mas é a pura realidade. Neste Sábado passado (dia 3 de Agosto) eu fui a uma festa à Fantasia do Meu amigo Jaderson Amaral, e me diverti muito. Junto de Ana Lúcia, Dani Pires, Dani Spiris, Delaine Oliveira, Ju Saguim, Rosival e Tiane de Almeida - amo vocês, seus lindos! - nós fomos para no AABB. Nem preciso dizer que o Ambiente era super-cute e nos empanturramos - tinha uma variedade enorme de bebidas! ;) - Foi Simplesmente ótimo! Vejam as Fotos a Seguir:

"I'll never stop trying
I will never stop watching as you leave
I will never stop losing my breath
Everytime I see you looking back at me
And I will never stop holding your hand
I will never stop opening your door
I will never stop choosing you babe
I will never get used to you" - Safetysuit 'Never Stop'




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segunda-feira, 22 de julho de 2013








"Depois que as lágrimas secam. Depois que o soluço  se torna o silêncio. Depois que todos vão-se embora. Só resta a resignação. Só resta ficar calado, ouvindo aos próprios pensamentos mudos.
Só resta misturar as imagens do que aconteceu com o que nós queríamos que tivesse acontecido.
Não há solução. A morte é o ponto final" - Alguém chorando.


Embora eu seja sempre otimista - Obrigado, Wall Liquer, por me ajudar a desenvolver este meu lado, mais e mais - é difícil confortar as pessoas quando elas passam por essa situação na vida. Ela é típica, mas muito, muito complexa, pois envolve diferentes sentimentos e comportamentos. Para alguns poucos, que já carregam no coração uma bravura e um resignação consolidados, é mais fácil, mais tranquilo de se lidar. Para outros, nem tanto.

Dizer aos outros como eles devem se sentir é algo que vai da "boa intenção de ajudar" à "falta de empatia". E por isso deve ser feito com muita cautela e com muito respeito. Deve se levar em conto o que aconteceu, se já era esperado ou foi de repente, entre outras importantes informações.

Deve-se pisar (como diz o ditado popular) em ovos. Saber o que aquela pessoa que está sofrendo diz e quer dizer. Não dê ouvidos só às palavras, pois o ser humano é amplo. Tente ver pela comunicação não verbal, isto é, pelos olhares, se está comendo ou não -  e quanto e quando come. Espere a pessoa se comunicar - porque em determinado momento, ela vai -  e a ouça com bastante atenção.

Se não houver esta tentativa de comunicação - principalmente se for um caso de consolação de crianças - uma outra pessoa deve ser chamada ( o psicólogo, o líder religioso da sua congregação, etc.) para que esta pessoa perceba que tem apoio e pode recorrer quando precisar.

Seja firme para que a pessoa crie forças para se levantar, porém seja infinitamente complacente e amável. Amor e educação nunca são demais. Conforta é muito mais que dizer "Vai dar tudo certo", "Foi melhor assim"; consolar e dar a certeza de um amanhã ensolarado depois de uma noite chuvosa.

A morte, independente de sua visão religiosa, deve ser abordada com  momento de apego apenas às coisas boas, aos momentos felizes e inesquecíveis com a pessoa falecida. Lembremo-nos das maravilhas de ter vivido com as pessoas que continuamos amando e que vivem , de uma certa forma, em nossos corações.
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terça-feira, 9 de julho de 2013

 



Não sou funkeiro, porém não detesto funk...

Mas estou vendo alguns comentários no face que estão me deixando extremamente intrigado pelo seu teor desumano. MC Daleste morreu durante um show, assassinado com um tiro e vejo comentários mais ou menos assim: "Menos um funkeiro falando bosta", "Menos um pra tocar e encher o saco". O mais engraçado é que esses mesmos que escrevem isso, a uma semana atrás estavam posando de revolucionários que lutam por menos impostos e mais investimento em SAÚDE, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA...
A partir do momento que se trata da morte de um menino de 20 anos com indiferença, não temos o direito de fazer reivindicações e muito menos de nos mostrarmos revolucionários, pois agindo assim você se torna tão assassino quanto quem puxa o gatilho. Então, seus infantis idiotas, antes de postar alguma coisa ofensiva, pare e pense: não foi o MC Daleste que morreu, e sim um menino que só tinha 20 anos e ganhava a vida assim, fazendo o que realmente gostava.
Meus pêsames ao Brasil que mais uma vez perdeu um de seus filhos tragicamente, e mais tragicamente ainda isso é tratado com intolerância, arrogância e indiferença.

terça-feira, 18 de junho de 2013







Eu nunca vou me esquecer de você, meu anjo. Nunca vou me esquecer do primeiro dia que eu te vi. Aquele dia em que você estava na casa da Tia Hebe, sentadinha junto à sua mãe, dois meses depois que você nasceu; e eu me apaixonei por você. Peludinha, com seus olhinhos vesguinhos. Eu te amei naquele instante, porque você era como eu: exótica.

Te abracei e senti seu pelinho fofo me retribuindo o carinho que eu estava lhe dando. A Tia não queria te dar para mim; porém, não havia jeito, Você já seria minha porque nós decidimos. E Deus disse que sim.

Você veio morar na minha casa, e no primeiro dia, chorava - era óbvio - por saudade da sua mãezinha. Mas meu amor por você - o amor da nossa família, em geral - fez você perceber que ali era sua casa e que nós éramos sua mais nova família. Sempre te amamos.

Você cresceu conosco, e eu cresci com você. Tornei-me um ser humano muito melhor no dia que você veio. Entendi o que era amar, o que era cuidar, o que era educar, o que era ter alguém por quem se preocupar. Foram 18 anos juntos, né?

Quando eu ficava triste, era seu carinho que eu procurava. Era meu combustível; minha fé que latia.
Quando você ficava com medo, nas noites de chuva, era no meu quarto que você se escondia, e eu amava ter sua companhia. Você sempre me fazia tão bem.

Mas Deus precisou de você; ele viu o quanto nós nos dedicamos a você e por quanto iriamos nos dedicar muito mais. Você foi feliz, e eu sou muito mais feliz por ter tido você.
Eu te amei naquele primeiro dia, te amo agora nesse momento que termino minha declaração de amor e te amarei  para todo o sempre.

E no dia que formos nos ver de novo, quando a Vida achar que devemos, a saudade que aperta meu coração será sanada, pois eu vou te encher de beijos como sempre fiz.
Adeus, meu amor, adeus.



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sexta-feira, 14 de junho de 2013






Num mundo em que denegrir, mentir, distorcer são atitudes banais e corriqueiras; um mundo em que observar as faltas dos outros se tornou momentos de felicidades para pessoas que estão presas às correntes de infelicidade; sentimentos que objetivam à promoção do outro se tornam diamantes entre os carvões.

Essa semana eu vi um caso inusitado. Eu conheço duas pessoas [ vamos chamá-los João e Maria] que não se falam há bastante tempo - algo em torno de 15 anos - e uma terceira [ chamemo-la de Cobra Venenosa ] veio perguntar à mulher sobre como era a personalidade do cara e todos  os motivos por que eles não conversavam mais. Tradução: essa mulher veio tentar fazer fofoca para saber porque os dois não se falavam, se havia algum "quê" entre os dois de relacionamento amoroso, se joão era assim ou assado.

Mas o que mais me fez sentir bem - e lembrar que gente boa é igual à arara azul: estava em extinção , mas está voltando - foi que, invés de uma avalanche de críticas perniciosas, mágoas mal-resolvidas e lembranças dolorosas, a Maria respondeu à Cobra venenosa apenas coisas boas de que ela se lembrava sobre João. Ela expressou que os dois não se deram bem, pois ambos tinham gênios difíceis e - enfatizou - não haver nada de amoroso entre eles.

Depois se lembrou...

Maria lembrou-se do espírito de liderança de João quando algum problema deveria ser resolvido; do seu modo de perceber prematuramente um desequilíbrio causado por alguma falta de cuidado; lembou-se de muita coisa boa que João era.

A reflexão foi automática: superar para se estar bem, e quando estiver, apenas se apegar de bom e positivo que houve naquela situação/relacionamento.

Não se pode negar a dificuldade de ver apenas o lado bom, já que as coisas ruins fazem força tremenda para permanecerem dentro de nós. E, como eu percebi na minha amiga, o caráter e a força de vontade fizeram-na passar por uma caminho doloroso (o perdão) para se alcançar  o topo glorioso (bem-estar emocional).

Ao praticar a Benedicência - Neologismo que eu criei para ser oposto à maledicência, porém com intuito não de louvar ou idolatrar o outro, mas de se apegar ao que o outro tem de melhor - ela demonstrou uma tendência a não permanecer em uma área pequena e inútil que é a mágoa.

Concluo que ver nos nossos relacionamentos o melhor é também sinal de maturidade, de que conseguimos analisar nossos próprios passos levando em consideração todos os aspectos que compuseram este relacionamento, sendo sincero consigo próprio e justo para com todos. É ser mais humano, ser mais coerente com os altos e baixos que a vida nos apresenta.

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segunda-feira, 6 de maio de 2013






Sorrisos. Gargalhadas. Nostalgia.

Palavras simples de momentos simples, que me fazem sentir bem. Toda vez que eu olho para as pessoas a quem eu escolhi para me acompanharem nessa “crazy, hot and cool life”, eu me sinto mais seguro, e muito mais feliz.
 Dias atrás, fui visitado pela minha cunhada e grande amiga Gisele e pela eterna “sensual” Rosangelinha.  Somos amigos desde a adolescência (já acabou?). E mantivemos um ótimo relacionamento desde então. Fora-me maravilhoso tê-las em minha casa. 
Eu – como sempre – estava de saída quando elas chegaram; daí, me veio a ideia de convidá-las para dar uma daquelas adoráveis voltinhas e acabamos na casa da Thiane. Conversa vai, conversa vem; decidimos (de novo!) em ir visitar a Aninha.
Descemos o escadão e passamos em frente da casa da Tia Rô para darmos aquele tchauzinho básico até que chegamos à casa da Aninha que não sabia da nossa surpresa.
Ela, a Aninha, nos recebeu com aquele olhar que não dá para explicar em palavras (as pessoas que amamos nos tramitem coisas surreais!). Ficamos por mais ou menos 1 hora a 1 hora e meia tagarelando e relembrando nosso passado exótico e belo.
A cada momento, me enchia de alegria por possuir amigos como aquelas que estavam ali. Eu me apaixonava novamente por cada uma delas, por cada sorriso, por cada zoação que nos fazia delirar de contentamento.


Foram os Melhores Sorrisos. As mais francas Gargalhadas. Boa nostalgia.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013





Hoje, eu estava passeando na rua com uma amiga, e após 15min, nos sentamos na Casa da Empada para comer aquelas delicias - Adoro a de Palmito com Catupiry! -  e um garoto meio emo/ meio punk veio   que ela já vinha  dando aquela olhadinha. Descobri, através de uma comunicação gestual e de vários sussurros, que essa minha amiga e ele já paqueravam (que palavra mais Démodé, não acham?!) há algum tempo.
Perguntei se eles já haviam conversado e ela me disse que não, pois ela achava que ele possuía alguma namorada, ou coisa assim. Como sou muito meio direto, eu lhe perguntei "Você tem certeza ABSOLUTA?"
Ela me disse que não. Eu não aguentando - e descarado como só eu consigo ser - dei um jeito (leia isso como: "pedi à garçonete que perguntasse sobre a vida do menino, já que eu percebi que ambos já se conheciam)  e ela me informou do NÃO relacionamento do exótico. Escrevi o número dela na comanda e fiz a garçonete entregar ao pretendente - após a nossa saída, claro, e ela me entregar mais 5 empadas de quatro queijos para "viagem". 


Ao chegar em casa, relembrei o caso e comecei a pensar em quantas oportunidades nós perdemos por imaginarmos coisas que podem ou não existir, embasando-nos apenas no "achismo cotidiano". Minha amiga quase perdeu a chance de conhecer um carinha legal por ter tirado do NADA que o menino já devia ter namorada. Muitas vezes, nós nos biscoitamos por puro medo, por pura insegurança. Dizemos para nós mesmos " Você não pode...Você não consegue...Você não deve..."

Mas como saber se vai dar certo se não formos adiante? Imaginemos se Pedro Alves Cabral dissesse que estava com medo de sair com os barcos dele... O Brasil ainda seria um matagal, né? Portanto, sejamos corajosos; vamos pensar positivo em tentar, senão nunca saberemos se o Shrek fica ou não com a Fiona. Pode ser que você leve um não - já aconteceu comigo! - mas pode ser que algo muito bom comece daquela iniciativa. Você só descobre se vai chover se olhar para o céu. Fato.


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quarta-feira, 13 de março de 2013



       

        Eram 12hs 40min quando eu cheguei naquela estrada de terra. O calor me era estimulante tão quanto o cenário ao qual me dirigia: uma alameda de arvores altas e verdes; algumas possuíam flores amarelas enquanto outras haviam das cor-de-rosa. Era deslumbrante. Podia sentir até a evaporação da água misturada à terra com aquele cheirinho típico de ambiente campestre. Isso me deixa nostálgico....

          Andei mais alguns passos quanto me deparei com um lugar lindo: uma entrada triunfante com escada lateral dando para um salão com espaço ornamentado com o Bolo Nupcial e cadeiras na cor Rosa e Purpura. Plus chique. Segui adiante e me deparei com o Dj e o irmão/padrinho dos noivos. conversei um pouquinho e fiquei a esperar....

          Não aguentei muito. Tive que arrumar algo para fazer até que a festa realmente começasse. Passei da entrada e me dirigi à cozinha onde a Cozinheira Kaká estava ladeada pela Marli - aquele beijo, sua linda! - onde se fariam os preparativos "de comer" para a festa. Como não posso deixar de ajudar; logo me ofereci, logo me arranjam serviço na cozinha. Não é necessário mencionar que fiquei praticamente comendo o tempo todo, não é?

            O casamento iniciou-se às 15 horas. O Altar estava "montado" entre duas árvores que funcionavam ora como toldo, ora como ornamentação dando um aspecto galês ao ato cerimonial. Entramos primeiramente nós, os padrinhos seguido pelo noivo e sua mãe. Depois entraram as daminhas e, por último, a noiva.
             Foi lindo a celebração. As palavras do pastor indubitavelmente me balançaram, especialmente quando nos fora falado sobre o significado do casamento e sua seriedade como união física, emocional e - principalmente - religiosa.
              Nota: a Alessandra de Paulo chegou chiquetérrima lindíssima, embora estivessem bem atrasada e nervosa. Dei pala quando ela me contou o porquê. hehehe
              Depois do casório? Só deu a galera dançando, bebendo e comendo muito. Foi Muito bom as Fotos falam por si só......
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terça-feira, 5 de março de 2013





Neste momento que lhes escrevo devo mencionar que estou todo molhado na Sala de Informatica da minha Faculdade. Mas relatarei do começo. Acordei às 6:15 da manhã com minha mãe dizendo que haveria grave de ônibus. Tremi. Arrumei-me e desci (a pé!) para o estágio ao chegar lá,  vários fatos - a mais - incômodos: 1°lugar a Wall não viria; 2° a Janaína também não viria; 3° O serviço tinha que ser entregue esta semana; 4° eu tinha que fazer hora extra porque as moçoilas não estavam.
Aguentei
Saí às 4 horas da tarde quando começou a chover. Corri, corri, corri. Mas molhei todinho.
Ao chegar em casa me lembrei de um fato maldito  péssimo: tinha que entregar alguns livros na Biblioteca da Faculdade -  naquela hora nem queria descer mas tive...
Desci - a pé novamente, já que não tinha nem ônibus nem uma carona-amiga - e vim pela Av. Brasil. 
Começou a Chover mais Fortemente....
Mas nem liguei . Já tinha pegado a primeira chuva. A segunda não me intimidaria.
Vim - bem molhado -  cheguei. Acabei por descobrir que os livros que eu pensava que tinha de devolver, na verdade, eram pra ser entregues na quinta...
Mas apesar desse dia horrendo, ainda sim me sinto feliz
Bem feliz....
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013






Novidade sempre é bom, não acha? Aquele cheiro de coisa nova e aquele gostinho de eu-nunca-provei são inesquecíveis. Também assim é quando trocamos de período na faculdade e começos adentrar à nova fase, a uma nova forma de olhar e  a ela nos configurarmos mais maduramente.


Estou nessa fase. Chamá-la-emos de fase 2.
Vocês sabem que eu faço pedagogia, né?  Se não sabem, deem uma olhadinha aqui!
e como ansioso que sou já comecei a investigar um tema e um assunto que nortearam meu TCC ( Trabalho de  Conclusão) que deve ser começado,  pelo menos , na segunda metade do curso. Tradução: entre o quarto e quinto períodos. E como eu já estou no quarto...
Minha orientadora será  Elismara Vaz Talmas, que intuitivamente eu já  havia escolhido desde do primeiro período (prático, não?)
Quero investigar sobre trabalho e inclusão de pessoas portadoras de  Autismo ou Esquizofrenia em ambientes escolares. Mas ainda é bem provisório.
Sei que serão assuntos bem complexos que exigiram o melhor que eu possa dar, porém ainda quero trabalhar com esses assuntos.
Instigam-me.
Tenho que  me refigurar - e consequentemente toda a minha vida - para me adaptar aos estágios. Está na hora de tirar a roupinha de tímido/imaturo e colocar a armadura de investigador/maduro.
Meus pés cansados estão pisando terras mais firmes. Ele precisa de uma proteção maior para aguentar a o atrito.
Sempre positivo.
O caminho


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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013







É dificílimo dizer “adeus”. Ninguém gosta. Ninguém quer se separar - mesmo que temporariamente – daqueles que nos fazem bem. Dá aquela sensação de incompletude, de que está faltando aquele sorriso, aquele comentário sacana e debochado ao qual nós nos habituamos tão espontaneamente.
Saibamos que a separação é natural, e que passar por ela é sinônimo de crescimento para todos os lados.... mas dói, e como dói!
Essa semana que se passou eu recebi uma noticia que me deixou paradoxalmente feliz e triste. Feliz porque alguém de quem eu gosto muito vai ter a oportunidade de percorrer um caminho, vamos dizer, mais brilhoso e mais dinâmico; e triste porque essa pessoa especial vai nos fazer muita falta, já que essa oportunidade é em outro lugar.
E mais um se vai como se foram tantos outros: Bianca, Allan, Aline, Nathália Caetano, Dani Prevatto, Ju Lorang... cada um brilhando uma nova estrada ao mesmo tempo que nos deixam aquele gostinho de quero-mais.
Estou sendo piegas? Espero que não; não nasci para isso. Ana Cristina me mataria se eu o fosse. Mas, sim, serei honesto. Direi o que meu coração especial (Leia “especial” como bipolar, histérico, paranoide, neurótico, esquizofrênico, lunático ...) sente:

“Felipe, eu só tenho a agradecer a você. Agradecer por todas as oportunidades que você me deu para conhecer tanto seu lado mais brincalhão quanto o mais acadêmico.
Obrigado por ser aquele cara que tentava pensar em todos quando ninguém conseguia pensar/ fazer coisa alguma.
Obrigado por ser estranho.
Obrigado por tentar acrescentar em todos nós um pouco de maturidade.
Obrigado pela amizade duradoura. Obrigado pelas opiniões contrárias.
(Muito) Obrigado pelos B****, FDP, e todos os outros nomes lindos de que me chamava!
Cara, muito obrigado por dividir sua companhia comigo por todo esse tempo...
Obrigado por tudo!”


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Estava cansado mas feliz. Nathalia Regina me tinha feito andar pela cidade inteira a ver flores, buquês, tapetes cerimoniais e tudo mais de que ela precisava. Adoro estar junto de minhas/meus amigas/amigos em momentos importantes. No caso, preparação de um momento importantíssimo! Despedimo-nos por volta das 4:00 p.m em uma esquina tumultuada de Juiz de Fora, e fui refletindo como a variação de preço pode ser tão marcante de uma esquina para outra. Daí, lembrei-me de ir ver aquele curso de Libras que estava para”ver” há milênios. Às vezes, a preguiça me nocauteia feroz e cruelmente. Porém, lá fui eu, subindo o Morro da Glória para encontrar uma antiga escola destinada a pessoas especiais. Refletia sobre essa última expressão: ‘pessoas especiais’. Sabia que essa expressão sempre me incomodou? ‘Por que?’ você pergunta… Pois eu sempre achei que as pessoas são especiais simplesmente porque são PESSOAS! Suas deficiencias não as torna menores ou piores, apenas diferentes. E TODOS SOMOS DIFERENTES. Daí essa expressão, muitas vezes, me parece separatista. Não me vejo separado de ninguém, por uma questão biopsicosocial, ou economica, cultural. Uma pessoa com surdez ou TDAH ou normal - outra palavra estranha - me são igualmente agradaveis….
Mas meu pensamento me fora cortado
Ao entrar naquela rua, senti um forte aroma, um cheiro espetacular. Parecia terra. Era terra. Aquela sensação… a partir de que fui prosseguindo, parecia que eu estava em camera-lenta: um barranco descoberto mostrava sua terra avermelhada e amarela com várias arvores ao topo, uma curva extremamete fechada mudava  a visão de quem passava por ela, uma pedra marcava essa mudança,e após a curva, bem ao final, a escola.Continuei a caminhar mas algo estava a me fazer sentir diferente, era como se tivesse alguém ou alguma coisa a me acompanhar. Entrei na escola e me dirigi à Secretaria. Fui atendido por uma senhora um pouco perdida porém largamente simpática. Aquela sensação aumentava, aquele ambiente me abraçava e me conectava com sentimentos pretéritos dos quais eu não conseguia me lembrar com exatidão. Perguntei sobre o que queria mas, infelizmente não o consegui. Mas não me sentia desanimado ou triste.Saí e voltei a caminhar naquela viela. Passavam-me coisas boas. Lembrei de onde, ou melhor de quem me passavam aquelas Sensações. Senti-me mais seguro, verdadeiramente. Segui e me lembrei de um lugar que deveria retornar, uma das minhas casas e de “Suas moradas”…
"Sim, nos viu crescer
sonhar e chorar
entre suas paredes.
Quanto que vai ficar
quantas travessuras para recordar.
Toda nossa vida, esta neste lugar
Alguns já se foram, nós ainda estamos
cada despedida te leva um amor oh oh
mais uma ferida ficará marcada
juntos da sacada, dizemos adeus” - Chiquititas (Um cantinho de luz)
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sábado, 2 de fevereiro de 2013



Hoje venho propor um pequeno teste de memória e sabedoria. Vamos lá!

Reflita bem e procure em sua memória:
  • ·         Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo;
  • ·         Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo;
  • ·         Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel;
  • ·         Nomeie-os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores e atrizes.
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Como vai? Mal, né? Difícil de se lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores do ontem. Alguns aplausos vão-se embora. Troféus ficam cheios de pó. Esses vencedores são esquecidos.

Agora, refaça o teste, mas de uma forma diferente:
  • ·         Nomeie 3 professores que lhe ajudaram na sua verdadeira formação;
  • ·         Nomeie 3 amigos que lhe ajudaram nos momentos mais difíceis;
  • ·         Pense nalgumas pessoas que lhe fizeram sentir especial... Alguém bem especial;
  • ·         Nomeie 5 pessoas com quem transcorre o seu tempo.


Como vai? Bem melhor, não é verdade? Quanto falamos de coisas que nos são muitíssimo significativas, a história se modifica, não é?

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que possuem as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou com os melhores prêmios. São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós; aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado. Relevância é algo bem subjetivo: quem ou o que é relevante para você é tudo aquilo que faz parte de sua história.
Os livros que leu e deixaram-no marcado. Os filmes que fizeram você morrer de rir (ou morrer de medo). As viagens que fez, os amigos que encontrou, as decepções que suportou:  tudo constitui a sua relevância, a sua pertinência,a sua significação.

O que é irrelevante são os que não te modificaram, os que não te acrescentaram em nada enquanto ser humano. As pessoas inúteis,  as situações ocas, os lugares supérfluos são rapidamente esquecidos, olvidados para dar lugar às pessoas necessárias, às situações recheadas de significação e aos lugares imortalizados no coração.


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Um famoso palestrante começou um seminário, numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100, 00.
Ele perguntou:
- Quem de vocês que esta nota de R$100,00?
Todos ergueram as mãos.
Então ele disse
- Darei esta nota a um de vocês nesta noite, mas primeiro deixem-me fazer isso...
Então ele amassou totalmente a nota.
Daí, ele perguntou outra vez:
- Quem ainda quer a nota?”
As mãos continuavam erguidas. E ele perguntou
- E se eu fizer isso – Deixou a nota cair ao chão, começou a pisoteá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora já imunda e amassada e questionou à multidão:
- E agora? Quem vai querer esta nota de R$100,00?
Todas as mesmas mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a plateia e disse que lhes explicaria o seguinte: Não importa o que eu faço com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Essa situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e nos ficamos sentindo sem importância. Porém, não importa; jamais perdemos nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos: nada disso importa. Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas não é pelo que aparentamos ser ou possuir, mas pelo que fizemos, realmente somos e sabemos.

O nosso verdadeiro valor é muito mais que carros caros que se vão com o tempo; muito mais que lençóis de cetim, já que não ficamos o tempo todo na cama. Nosso valor não está preso às coisas efêmeras e passageiras que apenas experimentamos por um breve período de tempo
Nosso valor não são essas coisas...

Nosso valor está contido na eternidade de nossos atos. Nosso valor consiste da felicidade que proporcionamos aos outros e obtemos dos mesmos. Nosso valor está na sabedoria e no conhecimento que compartilhamos e multiplicamos. Está no amor imensurável que dedicamos àqueles que estimamos. Está no sorriso mais sincero. Está no abraço mais terno. Está na bronca mais edificante. Está em quem nós viemos sendo, o que viemos fazendo e construindo ao longo de nossas vidas.
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013