Thierrie Magno

@psi.thierriemagno
Eternos são os laços que criamos n'alma
About Me
Amante da Literatura, caminho pela Psicanálise, pela Psicologia e pelo Amor.

domingo, 12 de agosto de 2018



Obcecado é o termo que posso usar para definir minha paixão por animais! Há uns quinze dias passei por uma situação única. Estava eu vindo da casa de minha afilhada quando, apos passar pela linha ferrea no meu bairro, eu me deparei com um cachorro pseudo-branco magrinho amarrado perto da linha. Foi um susto!
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segunda-feira, 25 de junho de 2018




Esses dias, estava vadiando no FaceBook, quando me deparei com uma página de humor chamada O Brasil Que Deu Certo, e nessa "page" eu vi essa foto. Então, minha curiosidade me pediu para eu ler os comentários. Assim, o fiz e o que eu imaginava, eu encontrei. Pessoas com sentimentos mais variados em relação à fotografia: Vamos ver algumas impressões? (SIC para todas):

  • Revolta contra as situações sociais brasileiras - "Na verdade esta imagem dói, dói na alma de cada um cada e nós, traduz o qto nossos governantes são omissos com as futuras gerações... o velho pão e circo!"
  • Revolta contra os revoltados acima - "como se a copa fosse culpada por tudo. De quatro em quatro anos temos nas mãos, assim a gente acha, a condição de mudar algo...mas, é melhor jogar nesses quase 30 dias de jogos a culpa de tudo que corrói nosso povo . Eu quero mais é curtir mesmo...e quem quiser que venha comigo. Vai Brasil!!
  • Saudades e Bucolismo - "Tem gente que fica triste vendo essa imagem. Não imaginam a riqueza que tem."
  • O bom e velho Humor - "A pessoa não pode nem mais deita com as galinha que já vem gente arrumando problema."

E eu? O que eu vi e senti? Eu vi um menino com uma galinha assistindo a um jogo de futebol. Foi isso que eu vi.
Mas... foi SÓ ISSO que eu vi? Não, lógico que não. Enquanto profissional da área de Educação e, num primeiro momento, eu poderia fazer uma Monografia sobre Sócio-economia, Alienação, Acesso a bens materiais e culturais, entre outros fatores que, com certeza, têm a ver com o contexto da foto. 
Mas, eu parei. Minha reflexão deu uma estancada.
Havia algo na foto que me cutucava mais forte que minhas respostas prontas. Minha consciência Junguiana começou a me alertar... Ela me fez questionar todas as argumentações que eu poderia dar, com uma orientação bem simples "Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana" - Carl Jung. E eu comecei a me questionar:
  1. É um ambiente simples? É, mas o que me dá certeza que não é um ambiente Feliz? Onde está escrito que felicidade e dinheiro são sinônimos? Eu tenho provas que aquele menino não está repleto de alegria ao lado do seu 'pet"?
  1. É uma criança torcendo para um time? Talvez, quem me garante que ela só está olhando o jogo com apatia? Ou, talvez, ela esteja se imaginando como um próximo Maradonna ou Pelé? mbas As situações são possíveis.
  1. É galinha d'Angola ou caipira? O menino é vegano?
Como eu disse acima, eu poderia dar um aulão de argumentações, mas o que eu sabia de verdade sobre aquela foto? Não apontarei grandes teorias. Por quê? Porque eu não conheço o contexto da foto. Estou olhando algo superficialmente, e dar uma opinião em um contexto que você desconhece é PRECONCEITO e violência. E, mon amour, não sou desses...

Nesse ato de auto-crítica, eu comecei a questionar as pessoas que davam sua opiniões. Quem são os 'comentaristas'. Seu olhares entregam do que estão cheios os seus corações? Alguns querem falar da pobreza e culpar à política que vem causando uma revolução incomparável/agridoce/contraditória à nossa sociedade, fazendo criticas de quanto essas festividades tiram o nosso foco da realidade, das necessidades e do que é relevante.

Em contra-partida, há aqueles que defende essas festividades apontando dados pertinentes sobre nossa própria conduta social, e enquanto apontam os benefícios dessas mesmas festas para um reforço de identidade social.

Outros são levados a momentos íntimos de nostalgia e felicidade com o campestre, vendo no garoto apenas alguém que está amado o que está experimentando.... Desconectando-se totalmente dos dois grupos acima!


E o grupo dos humoristas está como a galinha, se divertindo sem entender nada de nada....


A conclusão que eu cheguei foi o óbvio: "Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são." - Carl Jung. Então, questione-se sobre quantas verdades são concretas para você e não as são para outros. Você poderia fazer uma poesia sobre bem estar e simplicidade baseando-se na foto, ou até usar do humor para refletir sobre essa trindade exótica, ou ainda um artigo científico esquerdista, direitista, ou na posição que você ficasse mais confortável. Dependeria unica e exclusivamente sobre o que você sabe e o que você sente sobre o assunto. 
Então, vá além. Não fique na superfície e, depois, diga como algo/alguém está se você não se aprofundou no tema em questão. Desça até o fundo, toque e sinta. Só então, volte e expresse-se. Tenha algo concreto para se embasar, e não um post duvidoso cheio de senso (in)comum e achismo.
Entregue-se ao conhecimento, para criar algo produtivo, libertador e empático.
E se você voltar e seu pensamentos forem divergentes  de outros. Respeite.
Nossa unicidade continua sendo nossa característica mais bela, e não dá para exigirmos dos outros que vejam com olhos que não são deles.
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sábado, 5 de maio de 2018



Eu acredito na cura gay. Sabe quando ela ocorre? Quando, como vi hoje em um post, o pai pede que o filho dê um beijo no namorado para ele tirar uma foto. 
Também ocorre quando o neto pergunta para a avó: “O que a senhora faria se eu trouxesse meu namorado aqui na sua casa?” e a avó responde: “Café.” 
Ou quando alguém pergunta a uma pessoa: “O que você acha de um homem se casar com outro homem ou de uma mulher se casar com outra mulher?” e a pessoa pergunta: “Vai ter bolo?” 
A cura ocorre quando a culpa desaparece, quando a pessoa deixa de se sentir errada, quando consegue ser feliz sem medo, sem pensar em doença ou pecado. A cura vem quando se tira o peso das costas, quando não se sente o estranho no ninho, quando a pessoa se sente amada. Desse processo de cura precisamos todos nós. 

Precisamos nos assumir. Todos nós. 

Gordinhos, baixinhos, magrinhos. E o que é mais legal é que, quando eu deixo o outro ser do jeito que ele quer ser (ou simplesmente ser o que ele é), o mundo fica mais fácil para eu ser do jeito que eu sou!"

Eu copiei de uma amiga do meu amigo, que copiou de outro amigo que por sua vez, copiou de outro,... e assim por diante, até chegar a mim, numa rede de reconhecimento e respeito ao ser humano.
Fique à vontade para copiar e colar no seu mural, vc também!
Grande abraço! 😍
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sexta-feira, 16 de março de 2018



Não consigo parar de me lembrar do primeiro beijo na chuva, naquele final de tarde. Na água correndo entre a sua e a minha língua ininterruptamente, e nós nos entregando como se não mais houvesse pessoas no mundo para negar nosso sentimento, nossa alegria, nosso amor que ardia.
Seu sorriso largo projetado unicamente para mim, e eu invariavelmente fixado em você. Era uma doce psicose. Será sempre inesquecível aquela troca de olhares...
Faz meses, porém me lembrar disso me faz bem.
Tudo de você me faz muito bem. Me vêm na memória seu aromas favoritos, sua infância, sua mania de respirar profundamente quando irritado, suas inseguranças e seus medos.
Me vem seu sorriso contido, sua imprudência com as palavras, sua fé inabalável.
Obrigado por sempre estar aqui, muito obrigado

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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018





"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter... calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida." - 
Clarice Lispector

Dentre as mais variadas citações, os mais curtos textos, livros e referências, fica quase impossível determinar o que essa grande escritora já contribuiu à minha vida. Mas, vamos tentar!
Com você, eu aprendi a olhar uma pessoa cega mastigando chiclete e vê-la com olhos de profundidade. Tento transpassar o óbvio e chegar nos pormenores. Eu apenas não me limito a sentir o cheiro, mas me deixo tocar nas memórias que os diversos aromas trazem.

Com Lispector, pude me apaixonar paulatinamente pela tempestade que havia "within me". Pude ver que os movimentos da minha alma eram independentes e progressivos e que negá-los já não me era possível ou devido.


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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018



  Há poucas coisas na vida que eu realmente odeie. Na verdade só existe uma: odeio conversas curtas, monossilábicas, lacônicas: odeio mesmo!
Eu sou verdadeiramente apaixonado por conversas intermináveis, onde falamos um oi e discutimos 2 horas sobre as inúmeras formas sociais de se cumprimentar nos últimos 6 mil anos com as especificidades culturais...
  Gosto de falar sobre coisas diversas em uma forma prolixa, como se fôssemos um hipertexto ambulante no qual cada link é uma taça de vinho ou um chá na companhia de alguém, ou "alguéns" que se interessem.
   Amo, sem sombra de dúvidas, saber como funcionam os átomos e sua relação com a minha mania horrorosa de comer unhas; Adoro que me expliquem se sexo no poliamor tem que ser sempre grupal, ou se fizer individual é monopólio;
  Curto refletir quando a Morte na eutanásia não é um crime contra a si mesmo, ou apenas uma forma de dar-se uma dignidade no Momento Inevitável. Gosto de rir ao imaginar se os aliens não gostaram de Varginha e por isso não voltaram mais. Amo expor minha necessidade de argumentar que viagens deveriam ser obrigatórias para todo mundo, para que todos pudéssemos conhecer essa nossa Casa Azul cheia de curiosidades e mistérios.
O prolixo me encanta...
  Gosto de ver a inteligência nas argumentações sobre Arte, Estética e o Belo. Há verdadeiramente um significado para a vida ? Gosto de divagar na sabedoria do outro somado às ininterruptas questões que nascem de cada contra-argumentação multilateral. Gosto dessa divagação, gosto de opinar e de descobrir no outro inúmeras possibilidades de pensar-sentir-existir. O ser humano é imensurável em possibilidades , portanto, por que eu me limitaria a uma única resposta?
E imagine quando eu me encontro com pessoas que possuam uma necessidade de saber? Acontece um BigBang particular onde meu Universo intrínseco colide com o do outro formando novas Leis, Novas vidas e nova Matéria Escura.  Amo cada segundo em que essas pessoas me acrescentam, me (re)criam, me (trans)formam, e me fazem ir além. Amo ir além do conhecido, simplesmente amo....

                                                 


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