Thierrie Magno

@psi.thierriemagno
Eternos são os laços que criamos n'alma
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Amante da Literatura, caminho pela Psicanálise, pela Psicologia e pelo Amor.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020





           Por toda história humana, a guerra, a vingança,  a intriga, o roubo, o assassinato, entre outras mazelas fizeram parte da vida de todas sociedades. Em todos os grupos, esses antagonistas se fizeram  elemento de modificação social de forma tão perversa que a busca por punição de seus atos inadequados era caracterizado como necessário, a fim de promover uma sociedade mais lúcida e mais equilibrada, porém a Sociedade contemporânea tornou os atos de violências em uma banalização matinal.

          A violência existe e sempre existiu, o que nos torna incapazes de compreendê-la, pois ela é o oposto da paz e do bem aos quais, enquanto indivíduos e enquanto Sociedade, nós almejamos. Por conseguinte,  seu impacto é devastador, impiedoso e implacável e sua rudeza nos conduz a um único caminho: ao caminho da morte, e a morte é a ausência total da capacidade de refletir sobre qualquer coisa que seja.

           A morte é indissociável às balas perdidas nas Favelas, ao assassinato de pais como Caso Richthofen, à violência política de todas meninas Ágatas, vereadoras Meirielles e Georges Floyds que possamos conhecer e presenciar. É, nesse contexto, que a estética da violência se constrói, e generaliza significados sociais que banalizam e naturalizam-na, legitimando o uso de meios violentos para se alcançar fins nobres, ou para legitimar que a "mesma não pode ser impedida de acontecer.". 

           Muitas pesquisas têm mostrado, como freqüente entre crianças e adolescentes, que  uma visão maniqueísta do mundo que absolutiza o bem e o mal, tende a justificar atos de violência, quando não os apresenta como atos heroicos. Mesmo quando os apresenta com sinal invertido, como é o caso de Leonardo Pareja, o jovem bandido-herói, que teve seu momento de celebridade e glória em abril de 1996.

             E, então, para podermos voltar à Vida e voltar à Reflexão, devemos conceituar a Violência na característica que lhe cabe: o Horror, e lhe dar o tratamento que lhe toca: o extermínio. E, nessa busca pelo extermínio da violência cotidiana, as leis devem ser criadas e implementadas, as estruturas de fiscalização e manutenção de paz publica como Polícia devam ser otimizadas, sem mencionar a constante  iniciativa de conscientização da sociedade a fim que que possamos obter uma sociedade mais igualitária e humana.
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