Thierrie Magno

@psi.thierriemagno
Eternos são os laços que criamos n'alma
About Me
Amante da Literatura, caminho pela Psicanálise, pela Psicologia e pelo Amor.

segunda-feira, 8 de maio de 2017


"Mente deve ser igual a para-quedas: melhor aberta que fechada".
Frase bem clichê encontrada em qualquer caminhão em uma rodovia todo lugar. Mas bem simples e verdadeira. Não é uma questão de promiscuidade, libertinagem, vivenciar uma anarquia ou qualquer outra coisa do tipo. É sobre compreensão e liberdade.
Mas, o que é ser livre? o que é ser compreensivo? Como posso vivenciar esses dois sentimentos? Vamos ver esses dois "amigos" inseparáveis logo à frente....

Ser livre, primeiramente, não significa viver sem regras. Pois, isso é "anarquia e libertinagem", em que regras e condutas são ignoradas, são infringidas ou se tornaram inexistentes há longo tempo.
Ser livre é não se prender ao que te faz mal, não se apaixonar pelo que te segura, não se dedicar ao que não te acrescenta e não te deixa evoluir, norteadamente pelo seu próprio caráter, sua ética e sua moral. É, basicamente, viver com autenticidade e veracidade a sua realidade, sem estar acorrentado à Dor inútil, ao Preconceito desnecessário e, principalmente, à falta de Amor, ao passo que você consiga conviver com sua própria Sombra, com suas mesmas Falhas e com seus Erros.
Ser livre é permitir-se Amar sem pré-julgamentos, os quais sempre nos afastam de momentos de alegria. . É chorar quanto as lágrimas lhe vierem forte e verdadeiramente. É rir com a sinceridade de uma criança, que se diverte de todo o coração.
Ser livre também não é um estado; mas um processo de construção interna que se manisfesta no seu comportamento diário. Ser livre te permite testar novos sabores sem ter aquele sentimento de culpa, Ser livre nasce da sua parte mais sincera, da sua parte mais intrínseca.

E ser compreensivo, o que é?
Ser compreensivo é ir, antes de qualquer coisa, além de aturar e suportar tudo do outro. Ser compreensivo é vestir o sapato do outro e perceber "seus calos, o rasgado do seu couro ou o desgaste da sola vivida e batida  ." É ver na imperfeição do outro não uma forma de humilhá-lo ou julgá-lo, mas sim, uma forma de amá-lo ainda mais, lembrando que o mesmo possui suas limitações, como você também as tem. É não exigir de uma Macieira um abacate! É lembrar que cada um aprende coisas em formas e em tempos diferentes - ou até mesmo, não apreendem! E como nossa amiga liberdade, ser compreensivo é deixar-se aprender, é deixar-se questionar, é antes de tudo se permitir.

Portanto, perguntas surgem e as respostas também:
Eu conheço tudo? (Graças a Deus!) Eu não.
Eu posso dizer, sem sobras de dúvidas, que posso modificar aquilo ou isso em uma pessoa? (Graças a Deus!) Eu não.
Eu consigo me aprofundar? (Graças a Deus!) Eu consigo!

Então, vá além das respostas evidentes, voe sobre terras desconhecidas, aterrize nelas e conheças sua planícies, seus morros, lagos  faunas e riachos.
Aprenda. Sinta os novos ares respeitando suas formação. Coloque seus pés nessas terras, com muita empatia, e você pode se surpreender.


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