Thierrie Magno

@psi.thierriemagno
Eternos são os laços que criamos n'alma
About Me
Amante da Literatura, caminho pela Psicanálise, pela Psicologia e pelo Amor.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013






Novidade sempre é bom, não acha? Aquele cheiro de coisa nova e aquele gostinho de eu-nunca-provei são inesquecíveis. Também assim é quando trocamos de período na faculdade e começos adentrar à nova fase, a uma nova forma de olhar e  a ela nos configurarmos mais maduramente.


Estou nessa fase. Chamá-la-emos de fase 2.
Vocês sabem que eu faço pedagogia, né?  Se não sabem, deem uma olhadinha aqui!
e como ansioso que sou já comecei a investigar um tema e um assunto que nortearam meu TCC ( Trabalho de  Conclusão) que deve ser começado,  pelo menos , na segunda metade do curso. Tradução: entre o quarto e quinto períodos. E como eu já estou no quarto...
Minha orientadora será  Elismara Vaz Talmas, que intuitivamente eu já  havia escolhido desde do primeiro período (prático, não?)
Quero investigar sobre trabalho e inclusão de pessoas portadoras de  Autismo ou Esquizofrenia em ambientes escolares. Mas ainda é bem provisório.
Sei que serão assuntos bem complexos que exigiram o melhor que eu possa dar, porém ainda quero trabalhar com esses assuntos.
Instigam-me.
Tenho que  me refigurar - e consequentemente toda a minha vida - para me adaptar aos estágios. Está na hora de tirar a roupinha de tímido/imaturo e colocar a armadura de investigador/maduro.
Meus pés cansados estão pisando terras mais firmes. Ele precisa de uma proteção maior para aguentar a o atrito.
Sempre positivo.
O caminho


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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013







É dificílimo dizer “adeus”. Ninguém gosta. Ninguém quer se separar - mesmo que temporariamente – daqueles que nos fazem bem. Dá aquela sensação de incompletude, de que está faltando aquele sorriso, aquele comentário sacana e debochado ao qual nós nos habituamos tão espontaneamente.
Saibamos que a separação é natural, e que passar por ela é sinônimo de crescimento para todos os lados.... mas dói, e como dói!
Essa semana que se passou eu recebi uma noticia que me deixou paradoxalmente feliz e triste. Feliz porque alguém de quem eu gosto muito vai ter a oportunidade de percorrer um caminho, vamos dizer, mais brilhoso e mais dinâmico; e triste porque essa pessoa especial vai nos fazer muita falta, já que essa oportunidade é em outro lugar.
E mais um se vai como se foram tantos outros: Bianca, Allan, Aline, Nathália Caetano, Dani Prevatto, Ju Lorang... cada um brilhando uma nova estrada ao mesmo tempo que nos deixam aquele gostinho de quero-mais.
Estou sendo piegas? Espero que não; não nasci para isso. Ana Cristina me mataria se eu o fosse. Mas, sim, serei honesto. Direi o que meu coração especial (Leia “especial” como bipolar, histérico, paranoide, neurótico, esquizofrênico, lunático ...) sente:

“Felipe, eu só tenho a agradecer a você. Agradecer por todas as oportunidades que você me deu para conhecer tanto seu lado mais brincalhão quanto o mais acadêmico.
Obrigado por ser aquele cara que tentava pensar em todos quando ninguém conseguia pensar/ fazer coisa alguma.
Obrigado por ser estranho.
Obrigado por tentar acrescentar em todos nós um pouco de maturidade.
Obrigado pela amizade duradoura. Obrigado pelas opiniões contrárias.
(Muito) Obrigado pelos B****, FDP, e todos os outros nomes lindos de que me chamava!
Cara, muito obrigado por dividir sua companhia comigo por todo esse tempo...
Obrigado por tudo!”


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Estava cansado mas feliz. Nathalia Regina me tinha feito andar pela cidade inteira a ver flores, buquês, tapetes cerimoniais e tudo mais de que ela precisava. Adoro estar junto de minhas/meus amigas/amigos em momentos importantes. No caso, preparação de um momento importantíssimo! Despedimo-nos por volta das 4:00 p.m em uma esquina tumultuada de Juiz de Fora, e fui refletindo como a variação de preço pode ser tão marcante de uma esquina para outra. Daí, lembrei-me de ir ver aquele curso de Libras que estava para”ver” há milênios. Às vezes, a preguiça me nocauteia feroz e cruelmente. Porém, lá fui eu, subindo o Morro da Glória para encontrar uma antiga escola destinada a pessoas especiais. Refletia sobre essa última expressão: ‘pessoas especiais’. Sabia que essa expressão sempre me incomodou? ‘Por que?’ você pergunta… Pois eu sempre achei que as pessoas são especiais simplesmente porque são PESSOAS! Suas deficiencias não as torna menores ou piores, apenas diferentes. E TODOS SOMOS DIFERENTES. Daí essa expressão, muitas vezes, me parece separatista. Não me vejo separado de ninguém, por uma questão biopsicosocial, ou economica, cultural. Uma pessoa com surdez ou TDAH ou normal - outra palavra estranha - me são igualmente agradaveis….
Mas meu pensamento me fora cortado
Ao entrar naquela rua, senti um forte aroma, um cheiro espetacular. Parecia terra. Era terra. Aquela sensação… a partir de que fui prosseguindo, parecia que eu estava em camera-lenta: um barranco descoberto mostrava sua terra avermelhada e amarela com várias arvores ao topo, uma curva extremamete fechada mudava  a visão de quem passava por ela, uma pedra marcava essa mudança,e após a curva, bem ao final, a escola.Continuei a caminhar mas algo estava a me fazer sentir diferente, era como se tivesse alguém ou alguma coisa a me acompanhar. Entrei na escola e me dirigi à Secretaria. Fui atendido por uma senhora um pouco perdida porém largamente simpática. Aquela sensação aumentava, aquele ambiente me abraçava e me conectava com sentimentos pretéritos dos quais eu não conseguia me lembrar com exatidão. Perguntei sobre o que queria mas, infelizmente não o consegui. Mas não me sentia desanimado ou triste.Saí e voltei a caminhar naquela viela. Passavam-me coisas boas. Lembrei de onde, ou melhor de quem me passavam aquelas Sensações. Senti-me mais seguro, verdadeiramente. Segui e me lembrei de um lugar que deveria retornar, uma das minhas casas e de “Suas moradas”…
"Sim, nos viu crescer
sonhar e chorar
entre suas paredes.
Quanto que vai ficar
quantas travessuras para recordar.
Toda nossa vida, esta neste lugar
Alguns já se foram, nós ainda estamos
cada despedida te leva um amor oh oh
mais uma ferida ficará marcada
juntos da sacada, dizemos adeus” - Chiquititas (Um cantinho de luz)
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sábado, 2 de fevereiro de 2013



Hoje venho propor um pequeno teste de memória e sabedoria. Vamos lá!

Reflita bem e procure em sua memória:
  • ·         Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo;
  • ·         Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo;
  • ·         Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel;
  • ·         Nomeie-os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores e atrizes.
  •  

Como vai? Mal, né? Difícil de se lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores do ontem. Alguns aplausos vão-se embora. Troféus ficam cheios de pó. Esses vencedores são esquecidos.

Agora, refaça o teste, mas de uma forma diferente:
  • ·         Nomeie 3 professores que lhe ajudaram na sua verdadeira formação;
  • ·         Nomeie 3 amigos que lhe ajudaram nos momentos mais difíceis;
  • ·         Pense nalgumas pessoas que lhe fizeram sentir especial... Alguém bem especial;
  • ·         Nomeie 5 pessoas com quem transcorre o seu tempo.


Como vai? Bem melhor, não é verdade? Quanto falamos de coisas que nos são muitíssimo significativas, a história se modifica, não é?

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que possuem as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou com os melhores prêmios. São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós; aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado. Relevância é algo bem subjetivo: quem ou o que é relevante para você é tudo aquilo que faz parte de sua história.
Os livros que leu e deixaram-no marcado. Os filmes que fizeram você morrer de rir (ou morrer de medo). As viagens que fez, os amigos que encontrou, as decepções que suportou:  tudo constitui a sua relevância, a sua pertinência,a sua significação.

O que é irrelevante são os que não te modificaram, os que não te acrescentaram em nada enquanto ser humano. As pessoas inúteis,  as situações ocas, os lugares supérfluos são rapidamente esquecidos, olvidados para dar lugar às pessoas necessárias, às situações recheadas de significação e aos lugares imortalizados no coração.


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Um famoso palestrante começou um seminário, numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100, 00.
Ele perguntou:
- Quem de vocês que esta nota de R$100,00?
Todos ergueram as mãos.
Então ele disse
- Darei esta nota a um de vocês nesta noite, mas primeiro deixem-me fazer isso...
Então ele amassou totalmente a nota.
Daí, ele perguntou outra vez:
- Quem ainda quer a nota?”
As mãos continuavam erguidas. E ele perguntou
- E se eu fizer isso – Deixou a nota cair ao chão, começou a pisoteá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora já imunda e amassada e questionou à multidão:
- E agora? Quem vai querer esta nota de R$100,00?
Todas as mesmas mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a plateia e disse que lhes explicaria o seguinte: Não importa o que eu faço com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Essa situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e nos ficamos sentindo sem importância. Porém, não importa; jamais perdemos nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos: nada disso importa. Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas não é pelo que aparentamos ser ou possuir, mas pelo que fizemos, realmente somos e sabemos.

O nosso verdadeiro valor é muito mais que carros caros que se vão com o tempo; muito mais que lençóis de cetim, já que não ficamos o tempo todo na cama. Nosso valor não está preso às coisas efêmeras e passageiras que apenas experimentamos por um breve período de tempo
Nosso valor não são essas coisas...

Nosso valor está contido na eternidade de nossos atos. Nosso valor consiste da felicidade que proporcionamos aos outros e obtemos dos mesmos. Nosso valor está na sabedoria e no conhecimento que compartilhamos e multiplicamos. Está no amor imensurável que dedicamos àqueles que estimamos. Está no sorriso mais sincero. Está no abraço mais terno. Está na bronca mais edificante. Está em quem nós viemos sendo, o que viemos fazendo e construindo ao longo de nossas vidas.
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