Essa semana eu vi um caso inusitado. Eu conheço duas pessoas [ vamos chamá-los João e Maria] que não se falam há bastante tempo - algo em torno de 15 anos - e uma terceira [ chamemo-la de Cobra Venenosa ] veio perguntar à mulher sobre como era a personalidade do cara e
Mas o que mais me fez sentir bem - e lembrar que gente boa é igual à arara azul: estava em extinção , mas está voltando - foi que, invés de uma avalanche de críticas perniciosas, mágoas mal-resolvidas e lembranças dolorosas, a Maria respondeu à Cobra venenosa apenas coisas boas de que ela se lembrava sobre João. Ela expressou que os dois não se deram bem, pois ambos tinham gênios difíceis e - enfatizou - não haver nada de amoroso entre eles.
Depois se lembrou...
Maria lembrou-se do espírito de liderança de João quando algum problema deveria ser resolvido; do seu modo de perceber prematuramente um desequilíbrio causado por alguma falta de cuidado; lembou-se de muita coisa boa que João era.
A reflexão foi automática: superar para se estar bem, e quando estiver, apenas se apegar de bom e positivo que houve naquela situação/relacionamento.
Não se pode negar a dificuldade de ver apenas o lado bom, já que as coisas ruins fazem força tremenda para permanecerem dentro de nós. E, como eu percebi na minha amiga, o caráter e a força de vontade fizeram-na passar por uma caminho doloroso (o perdão) para se alcançar o topo glorioso (bem-estar emocional).
Ao praticar a Benedicência - Neologismo que eu criei para ser oposto à maledicência, porém com intuito não de louvar ou idolatrar o outro, mas de se apegar ao que o outro tem de melhor - ela demonstrou uma tendência a não permanecer em uma área pequena e inútil que é a mágoa.
Concluo que ver nos nossos relacionamentos o melhor é também sinal de maturidade, de que conseguimos analisar nossos próprios passos levando em consideração todos os aspectos que compuseram este relacionamento, sendo sincero consigo próprio e justo para com todos. É ser mais humano, ser mais coerente com os altos e baixos que a vida nos apresenta.
Ao praticar a Benedicência - Neologismo que eu criei para ser oposto à maledicência, porém com intuito não de louvar ou idolatrar o outro, mas de se apegar ao que o outro tem de melhor - ela demonstrou uma tendência a não permanecer em uma área pequena e inútil que é a mágoa.
Concluo que ver nos nossos relacionamentos o melhor é também sinal de maturidade, de que conseguimos analisar nossos próprios passos levando em consideração todos os aspectos que compuseram este relacionamento, sendo sincero consigo próprio e justo para com todos. É ser mais humano, ser mais coerente com os altos e baixos que a vida nos apresenta.
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