Blackout, Carminha e Boas Gargalhadas

Último dia da Semana de Pedagogia na Faculdade Metodista Granbery (FMG) fechou com chave de ouro. Tanto por causa das palestras em si quanto por todos os per-causos do caminho. Deixemos, um pouco o mundo acadêmico e vamos apenas prosear....

Houve uma apresentação de Dança StreetDance - nunca vou me esquecer DOS COMENTÁRIOS de Marcos Gazal sobre o corpo feminino. KKKK -  e logo haveria a apresentação dos Contadores de história - grupo acadêmico que envolve Teatro e Literatura -Fui em direção ao Anexo II , quando me deparei com Ana Cristina que me chamou para dar um tempo na Cantina.

#Fui.

Naquele momento - ainda -  a chuva era fraca, quase imperceptível, bem instável.
Fiquei a conversar com minha caríssima amiga quando Bummm!
A chuva caiu  e com ela, a luz!
Acabou-se toda a energia elétrica do prédio.  Ficamos  no escurinho. Apenas podia se ver as luzes de emergência.
As pessoas começaram a se amontoar ao meu redor. Ventava furiosamente [às vezes eu acho que tudo que acontece em Juiz de Fora tende a ser único  Começou a serem cantadas músicas de pagode{"u,u,u,"; exaltasamba; Thiaguinho;}, gritaria e zoação com celulares que pareciam verdadeiras lanternas.

Foi nesse momento que eu ouvi a Pérola: "Foi a Nina! Ela que não quer que possamos ver o fim da novela!"

Dei pala de tanto rir. Gargalhava sem parar. E as pessoas continuavam a se aglomerar. Então chegaram Wall, Chocolate, Andreia e um menino Asiático/Oriental/De-olho-puxado/Sei-lá-!
[Wall queria que eu conhecesse seu amigo Chocolate, pois ela achava que nós eramos parecidos... Depois de conhecê-lo, eu tive CERTEZA! ;) ]

A festa Só aumentou. Ana Cris e Chocolate eram amigos de muito tempo, e foi aquela zona. Dois Gays + 2  mulheres = Puro Deboche, Queridinha!

Nesse momento percebi algo que Felipe Vargas adoraria ter visto: Ronaldo Sodré, o Chico Bento da Tchurma, ilhado e todo molhado. Ana me mostrou para nosso prazer sádico-freudiano. Começo-se alagar o pátio (comentário desnecessário, pois eu e Aninha estávamos protegidos pela barreira humana de estudantes. ELES estavam se molhando por NÓS - Thank you, guys!)


Ri. Gargalhei. Outro menino estava gritando " Cadê a Carminha!?"
Apesar de não seguir nenhuma novela, desde Tieta, me deu curiosidade de ver o que todos estava tão ansiosos para  ver.
As horas se passavam e o que poderia ser considerado um problema tornou-se verdadeiramente pura diversão.

O Chico Sodré, quer dizer, o Ronaldo chegou perto de nós procurando a Marcelina porque ele ficou com a sombrinha pink dela. Foi mais alguns momentos de festa e como esperto que sou pedi-lhe a sobrinha emprestada e fui-me com aquele gostinho de alegria e bom humor que momentos estranhos podem causar.

J'aimais tout.

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Dialético

Existe domínio de um sobre o outro? existe

Existe domínio do branco sobre o negro? existe

Existe domínio do rico sobre o pobre? existe

Existe dominio sobre o hetero sobre o homo? existe

Dialética é um conceito muito mais concreto do que abstrato.

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Essa semana!

Mais uma eleição chega e nossa vida política se torna o foco - para a maior parte das pessoas que dão a devida importância a este processo tão complexo. Não vim fazer "Programa eleitoral gratuito Online" para candidato algum! #fato. Mas vamos  por nossos pés no chão e lembrar de umas coisinhas importantes:

• Candidato bom não é aquele que é 'bonitinho', mas aquele que traz boas propostas para uma melhoria na comunidade;
• Criar hospitais ou reformar escolas não é favor, é obrigação;
• A vida pessoal do candidato é problema dele, se ele é gay, traiu a mulher, já foi preso pela ditadura, tudo isso começa e termina no setor pessoal da pessoa. Só se torna importante sua vida política;
• Continuando, o que ele fez no setor político deve ser analisado, isto é, Ficha Limpa ou Fora!
• É melhor votar nulo ou em branco do que votar em quem você não conhece ou 'indicação em Boca-de-urna'

Vá com fé - não esqueça os documentos, tá bom? -  e boa sorte para você e seus candidatos!

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O roubo

Eram quase  23h30, quando estava a passar pela Avenida Brasil. Vinha sozinho, como de costume. Descidi seguir por um atalho, escuro e  deserto porém bastante

vantajoso...quando fui abordado! Sempre passei por aquele caminho nos últimos 8 anos de vida estudantil noturna. Nunca me fora um problema, este lugar.

Era um homem de idade mediana, por volta de seus 30 ou 35 anos, mal vestido e demonstrando estado de embriaguês e droga. Ele saiu da penumbra e me abordou com uma faca. Não reagi. Ele me queria o celular e a carteira – coisas que frequentemente NÃO porto. Só tinha a lhe dar minha própria mochila. Parece estranho quando conto porque, de uma certa forma, não consigo sentir raiva ou ódio. A pena em ver um ser humano num estado tão decadente me escandalizou (e escandaliza) mais do que qualquer outra coisa.

Tive dó dele. Uma pessoa que poderia estar trabalhando ou estudando para crescer mais e florescer como cidadão está a se marginalizar pelo vício. Só pensei em pegar minhas coisas supérfolas – para ele, pois para mim meus livros e cadernos são preciosíssimos – e me retirar o mais rápido possível.

Mas algo acontaceu de estranho. Sim. Quando estava tirando as minhas coisas da mochila, peguei tudo e só deixei a própria. Neste exato momento, senti que o homem se arrependera. Daí como se ele estivese ouvindo meus pensamentos, ele começou a dizer “que era a primeira vez”, “que precisava comer”,  “que estava até pensando em devolver” etc.

Na minha mente só veio uma coisa: “Deus te ajudará”

Foi o que pensei, e logo depois, foi o que disse.

Ele começou a falar sem parar e repetir as mesmas coisas. Não dei muita importância; aquela mesma frase saia da minha boca perfeitamente. Ele começou a ficar estranhamente chocado.Ele devia ter pensado que eu chamaria pela polícia ou esbravaria. Não os fiz. E só virei as costas. E continuei a repertir para ele, agora, com ar mais de consolo e honestidade do que outro qualquer que “Deus vai te ajudar.”

Fui pra casa bem, dormi bem e acordei maravilhosamente.

Acho que comecei a enteder  a Cristo, nosso senhor...

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